Resgate de Fauna

O Programa Integrado de Manejo da Fauna é desenvolvido, atualmente, na área de influência do projeto de exploração mineral dos platôs Saracá, Almeidas, Aviso, Bacaba, Bela Cruz, Monte Branco, Papagaio



O Programa Integrado de Manejo da Fauna é desenvolvido, atualmente, na área de influência do projeto de exploração mineral dos platôs Saracá, Almeidas, Aviso, Bacaba, Bela Cruz, Monte Branco, Papagaio e Periquito. Um trabalho que envolve desde o manejo das espécies, por meio de ações de resgate e afugentamento, o monitoramento do alcance dos impactos das atividades do empreendimento sobre a fauna e, posteriormente, a efetividade das ações de controle implementadas nesse processo. ​​​​​​​​​​​​​​

O programa que desenvolvemos tem impacto positivo direto na preservação e conservação das comunidades de anfíbios, répteis, aves, mamíferos e determinados grupos de insetos. A iniciativa é bem mais que o cumprimento de condicionantes ambientais. Sabemos que o impacto da redução ou supressão dos ambientes para atividades de mineração, apesar de localizado, está presente e afeta a biota local. Contudo, é comprovado que alguns procedimentos de manejo ambiental podem representar medidas eficientes e minimizar os efeitos desses impactos sobre a biodiversidade presente na floresta. ​​​​​​​​​​​​​​
O resgate da fauna impactada pelas atividades de mineração, seguidas da recuperação da vegetação do local explorado e do monitoramento tanto desta, quanto da fauna, figuram como as principais atividades mitigadoras da nossa atividade. ​​​​​​​​​​​​​​
Buscamos reduzir, ao máximo, a morte dos animais silvestres por meio do afugentamento, da realização de serviços veterinários de emergência àqueles debilitados ou por meio da translocação oportuna de indivíduos ou grupos capturados, para áreas com características ambientais similares. ​​​​​​​​​​​​​​
Estudos paralelos, realizados nos programas de monitoramento, indicam dados de abundância das populações manejadas. O monitoramento de fauna é desenvolvido simultaneamente aos resgates. O projeto busca acompanhar o desenvolvimento dos animais translocados, avaliar as condições da fauna nas áreas submetidas à recuperação ambiental e ainda conhecer o alcance dos efeitos de borda das atividades de mineração e sua influência sobre os animais.​​​​​​​​​​​​​​
Nossa avaliação dos resultados é feita por meio de estações de amostragem. São 22 estações destinadas à análise dos efeitos de borda e 24 à avaliação do sucesso da recuperação ambiental ao longo de oito diferentes platôs presentes na Floresta Nacional Saracá-Taquera. Cada estação conta com transectos de amostragem, onde ocorrem procedimentos de captura, marcação e coleta de espécimes de grupos biológicos tidos como indicadores ambientais: abelhas, borboletas, insetos galhadores, formigas, anfíbios, répteis, aves, mamíferos e morcegos.​​​​​​​​​​​​​​
No caso específico dos animais aquáticos, o monitoramento é feito através do Programa de Monitoramento da Fauna Aquática, restrita a área de influência do platô Bacaba. O acompanhamento é realizado desde 2010 e contempla anfíbios, répteis e mamíferos aquáticos nos igarapés e lago Sapucuá. O programa tem parceria da STCP Engenharia.​​​​​​​​​​​​​​
Os trabalhos de afugentamento e resgate de fauna são executados por profissionais da Zoofit, entidade mantida pela FIT – Faculdades Integradas do Tapajós, parceira da MRN. Nosso convênio com a instituição prevê também a utilização das estruturas da Zoofit pela MRN, no caso de processos demorados de reabilitação de animais resgatados durante o desmatamento. Para os primeiros socorros e processos rápidos de reabilitação, a MRN construiu em 2010, um Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS.​​​​​​​​​​​​​​​​

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